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Amigos Hamburgueses do bacalhau, uni-vos!

Por Peter Koj

É um facto : o fiel amigo está a rarear1. E também as pessoas que sabem cozinhá-lo. Enquanto há bacalhau e enquanto a D. Dolores, que, por sinal, é uma óptima cozinheira, está em Hamburgo, temos que aproveitar! Por isso, sugerimos fundarmos, dentro do seio da nossa associação, uma Academia do Bacalhau.

Mas o que é uma Academia do Bacalhau? A ideia e o nome surgiram, há 30 anos, entre emigrantes portugueses radicados na África do Sul. Para eles, o bacalhau é o símbolo da sua nostalgia e reunindo-se regularmente em volta de um prato do fiel amigo, matam saudades da pátria. Um deles, Fernando Botelho, criou, ao seu regresso a Portugal, em 1988, uma Academia do Bacalhau em Lisboa. Com 500 sócios deve ser, entretanto, a maior mundialmente. Tem estatutos bem elaborados e até um hino. O lema é a informalidade. Nos banquetes reina a confraternização: não há doutores nem engenheiros, só "compadres". Além disso, exerce-se uma vasta actividade caritativa e até foi publicado um livro: O Bacalhau na Vida e na Cultura dos Portugueses.

Entretanto, há 25 Academias do Bacalhau espalhadas pelos quatro cantos do mundo, desde Portugal (continente e ilhas), África do Sul, as Américas (sobretudo Brasil), Angola, Moçambique até à Austrália. Há uma em Paris e outra, em Gotemburgo, está na fase preparatória. Em Hamburgo, houve, no tempo do Cônsul-Geral António Pinto Machado, encontros ocasionais na cantina da Associação Portuguesa na Heinrichstraße.

Mas felizmente ainda temos bacalhau em Hamburgo ... e a D. Dolores! Ela prontificou-se a preparar-nos todos os meses uma receita diferente. Os amigos do bacalhau devem marcar já, a lápis vermelho, no seu calendário:
  Sábado, 6 de Outubro, 13 horas
1º encontro da Academia do Bacalhau de Hamburgo
Mercado Económico, Holstenstr. 190-192
Marcações: Tel: 390 34 64, Fax: 46 00 88 41
oder eMail: redaktion@p-hh.de (prazo límite da inscrição: 1 de Outubro)


1 A autora do compêndio Vamos lá, a nossa sócia Natália von Rahden, acrescenta na nova edição, no diálogo entre Margarida e o tio (p. 79) o reparo seguinte: "Temos que comer enquanto há ... porque olha que o bacalhau pode faltar ... Isso vai ser um choque para a nação."






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Portugal-Post Nr. 39 / 2007