.
  Wir über uns    Mitglied werden    Kontakt    Gästebuch


Os mais bonitos poemas de Fado

Escolhidos por Helge Dankwarth e traduzidos por Luise Albers

Havemos de ir a Viana

Entre sombras misteriosas,
Em rompendo ao longe estrelas.
Trocaremos nossas rosas
Para depois esquecê-las.

Se o meu sangue não me engana,
Como engana a fantasia.
Havemos de ir a Viana,
Ó meu amor de algum dia.
Ó meu amor de algum dia,
Havemos de ir a Viana.
Se o meu sangue não me engana,
Havemos de ir a Viana.

Partamos de flor ao peito,
Que o amor é como o vento.
Quem pára perde-lhe o jeito,
E morre a todo o momento.

Se o meu sangue não me engana,
Como engana a fantasia.
Havemos de ir a Viana,
Ó meu amor de algum dia.
Ó meu amor de algum dia,
Havemos de ir a Viana.
Se o meu sangue não me engana,
Havemos de ir a Viana.

Ciganos, verdes ciganos,
Deixai-me com esta crença.
Os pecados têm vinte anos,
Os remorsos têm oitenta.


Poema: Pedro Homem de Mello
Música: Alain Oulman





| Seitenanfang |





Impressum         Disclaimer
.
Portugal-Post Nr. 31 / 2005


Zeichnung von Joaquim Pais de Brito