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Eleições Parlamentares em Portugal
Maioria Absoluta PSD-PP

Por ANA SÁ LOPES
Segunda-feira, 18 de Março de 2002

Durão Barroso é o próximo primeiro-ministro de Portugal, mas os 40,12 por cento não lhe garantem só por si uma maioria parlamentar, possível se houver um acordo com o CDS. Agora, Durão vai falar com Jorge Sampaio para estudar os cenários de "estabilidade". Ferro Rodrigues, ao conseguir aguentar o PS apenas com menos 2,5 por cento do que o PSD, consagrou-se como líder não transitório. A derrota do PCP, que deixou o PP ocupar o seu lugar de terceira força do país, foi evidente. O Bloco de Esquerda conseguiu eleger o terceiro deputado.

O homem dizia que sabia que chegava a primeiro-ministro, não sabia era quando. Foi ontem: a antecipação das eleições provocada pela demissão de António Guterres abriu a Durão Barroso a sua "janela de oportunidade". O líder do PSD é o putativo primeiro-ministro de Portugal, tendo obtido 40,12 por cento dos votos, o que lhe permite eleger 102 deputados (isto quando ainda faltam apurar os resultados da emigração).

Com os 15 deputados eleitos pelo CDS de Paulo Portas (que passou a terceira força política, com 8,75 por cento dos votos) é evidente a maioria absoluta conseguida pela direita no futuro Parlamento. Durão Barroso afirmou que deseja a estabilidade e que, em primeiro lugar, vai discutir as suas fórmulas com o Presidente da República. Foi muito cuidadoso relativamente à questão de futuras alianças, apesar de dentro do seu partido algumas vozes terem vindo expressamente declarar a necessidade de uma coligação com o PP, como foi o caso de Alberto João Jardim e Ângelo Correia.

Quelle: O Público

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Portugal-Post Nr. 17 / 2002


O próximo primeiro-ministro de Portugal






José Manuel Durão Barroso