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Rondas por este Hamburgo luso VI

Por Luís Carvalho

Fomos à inauguração da Pastelaria “Chiquita “,  situada na Weidenallee  (na mesma rua da mercearia-café “O Alentejano“). O Abílio Costa, vulgo “Chiquita“, é o dono do “Colmeia“ e irmão do Tony, dono do “Stehcafé-Portugal”, perto do “Caravela”. Portanto , tudo gente ligada às natas e galão.O pasteleiro que veio directamente de Portimão, recomendado pelo Edu Marques, já foi de volta , pois queria férias no Natal!  Ser emigrante não é para qualquer um, sabemos nós , aqui desde 1964.

 Passei pelo ex-café “Chaves“, que tinha encerrado, depois abriu com o nome de “Tropical“ por causa do papagaio. Mas lixou-me, pois fiquei  com os amendoins no bolso.  Fechou por falta de clientes.  Cadê da araras? Estará na Churrascaria? Esta é do pai.

 A pastelaria “Viriato“, fechou meses depois, porque em Dehnhaide, o público não vai com pastéis. Mas a gente de Viseu é gente de negócios e antes de terminar o ano, abriu o novo „Viriato“ ( com a mesma gerência), agora situado na Paul-Roosen-Str. 12 em St. Pauli... E na primeira quarta-feira do mês, um café é grátis! A “Bica“ continua a facturar, mas bebidas alcoólicas, só vende para fora... Quem está a servir bem é o “Portugal 82” ( Harburgo), fica entre os “Retalhos de Portugal“ e o “Portimport“, pois aos fins de semana, à noite, o Gabriel e o Trinta, dão música de acordeão.  Só faltam as cantigas.

 Fui aos minhotos rapar a barba, pois já parecia o Karl Marx e o Cerejo, não gosta de barbudos e aproveitei. Fui ver o Pestana que grelha no F.C. Porto, frangos do campo que parecem galinhas. A “Casa do Fado“ só abrirá, quando o patrão, transpassar a pastelaria. Fomos ao restaurante “Casa Algarve“, convidados pela “Polsterei Mendrico“ para provar o peixe e o marisco ( dizem!) que é o melhor que serve em Hamburgo.  Acredito, mas é muito caro.

 Aproveitei a ida ao “Encontro dos Reformados da Philips“ e parei nas pastelarias: „”Cardoso“ no Stellingerweg, na “Estoril“ na Osterstraße e na “Soler“na Emilienstraße. Fui ao “Café Central“, perto do Rathaus, mas não vi ninguém conhecido. Más horas. Entre os Transmontanos números 1,3 e 4 e o “Petisco“, abriu “Tapas“ a la castellana.    Aqui temos quadros a óleo expostos, assim como no “Rossio“ e no “Bocage“.

 O velho “Pote“, tem agora no comando o Belarmino do ex-“Bela Mar” que encerrou para sempre. Assim o António, ex-gerente do “Pote” e o Nobre, do “Rodízio”, deram as mãos e agora controlam o Café-Restaurante  do Sporting Clube de Hamburgo  (presidente Zé Barreto) e que às vezes por graça, semanalmente alteram os preços. O nosso amigo Jacinto Bexiga, fez-nos chegar a boa nova de mais uma abertura, o Café -Pastelaria “Mikas“ ,  que se situa entre o “Galão“ e o “Estoril“, na mesma rua das escolas bilingues que estão dando conta do recado, pois Marcos Romão percebe da poda. O Café “Venezia“ no Pinneberger Weg (HH), propriedade do Calisto, filho do Fernando, o Gordo, está porreiro e a clientela gosta.

 Este ano até os restaurantes, além dos clubes como tem sido habitual, ofereceram castanhas e água-pé ao gosto de São Martinho. Casualmente entrei, provei e gostei da comida e preços praticados no Restaurante “Bom Dia” ( frente à Fabrik), agora com a nova gerência da sra. Felicidade( filha do  senhor  Ascêncio, hoje reformado em Leiria) e do sr. Diamantino Pereira, ainda não reformado, de Azambuja.

 

NR  Para os não-entendidos da cena lusa em Hamburgo, acrescentámos os endereços de alguns dos estabelecimentos frequentados pelo nosso prezado colaborador Luís Carvalho





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Portugal-Post Nr. 17 / 2002


Luís Carvalho